18 May 2019 07:47
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<h1>Simpatias Para Arrumar Namorado</h1>
<p>Quantas vezes uma piada podes ser contada até perder a graça? Outrora galinhas dos ovos de ouro da produção nacional, as comédias bambearam por esse ano que chega ao final. Entre as obras do gênero lançadas no tempo, nenhuma superou a marca do milhão de ingressos vendidos. Em 2017, só 3 filmes brasileiros venderam mais do que um milhão de ingressos. Reze um Pai-Nosso E 1 Ave-Maria 2 vídeos são o thriller "Polícia Federal" (1,3 milhão) e o infantojuvenil "Detetives do Prédio Azul" (1,2 milhão). Teriam as comédias nacionais perdido a graça em tempos de um Brasil tão sinistro?</p>
<p>É caso que puxadores de público em outras épocas terminaram à deriva. 2,cinco milhões em Como Achar (e Manter) Um Namorado . Todavia a tua continuação, com mesmo elenco e diretor, não chegou a um quarto disso ao ser lançada, em janeiro, e saiu de cartaz com 402 mil ingressos. Danilo Gentili, que participou de "Mato Sem Cachorro" (1,um milhão de pessoas em 2013), vendeu 464 mil ingressos ao protagonizar a politicamente incorreta "Como tornar-se o Pior Aluno da Escola", que estreou em outubro. E a youtuber Kéfera, que pôde arregimentar uma multidão de 1,7 milhão de pessoas em 2016 com "É Fada!", não superou nem ao menos 120 1 mil em 2017 com "Adoro se Discute".</p>
<p>Uma observação por esse último caso: o primeiro video estreou em Escravidão Em África salas; o segundo, em metade do circuito. Ainda em vista disso, fez menos do que 10% do público do anterior. Paulo Sérgio Almeida, diretor do web site Filme B, que monitora as bilheterias no nação. Sobre o caso Kéfera, ele arrisca palpites: "É Fada!" é juvenil, escrachado, conta com diretor bastante conhecido (Daniel Filho) e teve divulgação pesada da Globo (é uma geração da Globo Videos).</p>
<p>Neste instante "Adoro se Discute" é uma aposta arriscada: é comédia dramática, terreno ao qual a youtuber não está necessariamente ligada, e se passa num mundo (o da gastronomia) que é alienígena para o cinema brasileiro. Ecléa Bosi (1936-2018): Mortes: Estudou Hábitos De Leitura E Memória Em Idosos , que pela data arrastou 3,4 milhões de pessoas, se assentava em um terreno seguro.</p>
<p>Trazia um elenco conhecido do público (Tony Ramos e Gloria Pires) numa trama manjada de troca de identidades entre o casal. Televisão (caso de Leandro Hassum, Ingrid Guimarães, Paulo Gustavo etc), e que, nos últimos onze anos, alavancou a venda de ingressos de toda realização nacional. A produtora crê que, diante da falta dos "heróis nacionais", o público tenha escolhido os estrangeiros -no caso, os super-heróis. É evento. 4 dos dez videos mais vistos no ano no Brasil são de justiceiros superpoderosos: "Mulher-Maravilha", "Homem-Aranha", "Thor: Ragnarok" e "Logan".</p>
<p>O diagnóstico da fuga da classe C é partilhado pelo produtor LG Tubaldini Jr., de comédias como "Cada Gato Vira-Lata" (2011) e "O Concurso" (2013). Pra ele, o fenômeno vai além das comédias. Ele adiciona a concorrência com serviços perante procura e até a agressão urbana como outros empecilhos. O produtor lançou "Divórcio", quarta comédia mais visão em 2017, com público total de 480 1 mil pessoas.</p>
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<li>A PROFESSORA BOMBOU</li>
<li>As Branquelas</li>
<li>onze de agosto de 2015 às 15:Quarenta</li>
<li>2 Combinação Libra com Libra</li>
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<p>Se bem que o video com Murilo Benício e Camila Morgado não tenha ultrapassado a marca do milhão, pelo menos rompeu com outra fronteira do gênero: conseguiu agradar a crítica. O produtor assim como levou a obra para um terreno em ascensão, o universo sertanejo do interior paulista. Tubaldini reitera que o caminho do cinema nacional é produzir outros gêneros. Ele cita casos como o da Rússia e da Coreia do Sul, cujos rankings nacionais não se limitam a comédias, e prontamente abrigam ficções científicas e thrillers.</p>
<p>Presidente interina da Ancine (Agência Nacional do Cinema), Débora Ivanov declara ter ouvido queixas de que os filmes americanos ocupam o primeiro semestre e deixam "as produções nacionais com potencial muito estranguladas no segundo semestre". Segundo ela, o órgão estuda alterar a cota de tela, quer dizer, a obrigatoriedade de apresentação de um mínimo de vídeos nacionais que recai sobre o assunto as salas de cinema. Em vez de anual, ela poderá ser semestral. O ano de 2018 promete prosseguir com humor nas telonas. Cauã Reymond e Tatá Werneck farão policiais fracassados em "Uma Quase Dupla", e Marcos Veras e Rosanne Mulholland estarão na comédia corporativa "Tudo Acaba em Festa". E os "heróis" voltam: Paulo Gustavo em "220 Volts", e Leandro Hassum em "Não se Aceitam Devoluções".</p>